As vezes fico incrédula, como é que a minha memória guarda determinados sabores. Quatro anos atrás fui jantar com um amigo ao Populi, achei o restaurante, situado no Terreiro do Paço, um charme. Decoração a luz de velas, poucas mesas, o que provoca um ambiente cozy, e uma prateleira de vinhos portugueses e estrangeiros, que ocupa uma parede inteira, do chão até ao teto. Gostei assim que cheguei. Apaixonada por risotto nero, pedi o que havia na carta. E é aí que a história começa! Um prato de sonho, que comi lentamente e tentei falar o menos possível durante o jantar, para saborear aquele momento. Até porque, tudo ao redor, convida para uma refeição calma…keep calm I am eating a delicious risotto, ou algo do gênero…hahaha O engraçado é que passou tanto tempo e não voltei a ir. E mais engraçado ainda, é que moro na Graça, uns 15 minutos a pé da Praça do Comércio, já falei várias vezes ao meu marido para irmos ao Populi, mas acho que o destino só quis que eu retornasse agora…ce la vie mon cherrie! Bem, voltei e encontrei aquele charme todo nas paredes e nas mesas, que tanto chamou a minha atenção. O staff educadíssimo e com uma simpatia super agradável, me senti totalmente a vontade e conversei, conversei e voltei a conversar mais um pouco com eles. Fui com uma querida amiga, o que ajudou o almoço ficar mais gostoso ainda. Ah! E ao som de grandes hits dos anos 90, como Joe Cocker e Tina Turner. Ansiosa por provar o tal risotto novamente, me avisaram que a receita tinha passado por algumas alterações, mas mesmo assim arrisquei… já lá vamos, comecemos pelas entradas. O Populi pertence ao mesmo grupo do restaurante italiano “Mercantina”, por isso o vinho da casa é o mesmo em ambos os espaços. Se fores, pede o tinto, é leve e frutado devido a duas castas muito boas, Aragonês e Castelão. Não são as minhas prediletas, mas combinou na perfeição com todos os pratos. As entradas são soberbas, os “estaladiços de farinheira da Beira Baixa com cogumelos e redução de vinho do Porto” me encantaram pelo acompanhamento, um molho de maçã raineta e canela fabuloso. A farinheira estava no ponto e os cogumelos muito saborosos. Mais duas entradas que sugiro são, o “tártaro de salmão e alcaparras com focaccia de azeitona preta” que sumiu num piscar d’olhos…hahaha … eu explico, o salmão estava tão fresquinho que foi de uma vez só, sem tempo pra mais conversa. E a outra entrada que voltaria só para comer com um bom vinho, é o “Mil-folhas de carpaccio de novilho, creme parmesão e chips de cherovia”, desde o foodstyling do prato ao mix de sabores envolvidos, o parmesão a dar a nota mais alta e o novilho cortado em lascas perfeitamente finas, foi a minha entrada preferida. Mas só provei um pouquinho de cada prato, o meu cérebro estava totalmente focado para o que vinha a seguir…tchan-tchan-tchannnnn eis que chega à mesa o “Risotto Descobrimentos de choco com tinta e camarão à guilho”, agora paaaaaauuuuussssaaaaaaa!!! Duas garfadas quase seguidas, e respirei. Sinceramente, não sei direito no que alterou, o sabor e a textura continuam formidáveis! Dos melhores que já comi na minha vida! Voltei a comer bem devagarinho, sem presa de ver o prato vazio…hahaha Ora, outro prato que me surpreendeu foi o “Lombo de Porco em crosta de pimenta verde com tagliolini verdes”, quando chegou a mesa parecia que estava mesmo a "fletar" comigo, e eu na boa correspondi. Provei primeiro o lombo….uh lalaaaaá que era tão picante, que a boca até cantou o fado sem desafinar! …Oi?! Hein?! Sei lá, pensamentos que aparecem do nada quando estamos em meio de uma alucinação gastronómica! …hahaha O meu palato é muito sensível a molhos picantes, este é feito de queijo Filadephia e pimenta verde samora, de certeza que o meu marido e a minha sogra vão delirar quando os levar lá….hahaha…tirando o molho que não posso dizer se gostei ou não, porque o meu cérebro bloqueou num fado qualquer, me deliciei na massa. Suave, e com um sabor amanteigado diferente, outro produto que vem do “Mercantina”. O menu atual foi criado pelos chefes Giorgio Damasio e Ricardo Estevas. Antes da sobremesa, a conversa com o chef Estevas, com uma experiência surpreendente, antes de chegar ao Populi três anos atrás, passou pelo restaurante Porto Santa Maria, no Guincho. Perguntei-lhe qual era o seu prato preferido no menu, ao que o meu sorriso abriu quando ele respondeu: “o risotto de choco com tinta é aquele prato que provo sempre com mais vontade.” Afinal, o prato é mesmo inesquecível! :) A sobremesa veio em forma de “mimo”. A doce trilogia que veio no prato, é servido como três sobremesas em separado. O “Crème Brûlée de Baunilha” é tão suave que se desfaz na boca, numa harmonia cremosa e discreta, é a sobremesa mais pedida no Populi, com toda a razão. Provei o Fondant de chocolate branco e gelado, ai genteeee branco, preto, ao leite, sou viciada em chocolate né, fazer o que?! Na hora dei a primeira cortada no bolinho e saiu todo aquele chocolate branco, disse até já a dieta e devorei! A textura perfeita e o chocolate branco…eu repetia aquela sobremesa viu…hahaha gulosaaa O “cheesecake de lima” também é uma sugestão incrível, a lime sente-se de uma forma equilibrada e o creme é de loucos, também suave e harmonioso. Vou voltar em breve, disso não há duvida, pelo menos para ver a cara do meu marido ao provar o molho de tomates verdes, enquanto eu me delicio com o risotto! :) O início de 2017 dá o mote à Campanha 30% de Inverno Gourmet, no restaurante Populi River Caffé & Restaurant. Entre 2 de janeiro e 28 de fevereiro de 2017, seja na entrada, prato principal e/ou sobremesa, o público português poderá desfrutar destas iguarias com desconto de 30% em pratos seleccionados, aplicados ao valor em carta, em qualquer um dos dias da semana, ao almoço e ao jantar.
Populi River Caffé & Restaurant - Terreiro do Paço Lisboa
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Aí você pensa: vais fazer um review sobre um “hotel de aeroporto”? ….e aí você pensa novamente: “mas achas que isso tem graça? Achas que eu iria para um (novamente) “hotel de aeroporto”? …bom, é nesse momento que eu te respondo à Ronaldo: “siiiiii!” A minha experiência no tal “hotel de aeroporto”, que foi simplesmente “amazing”! E acho que simmmm você vai ficar com vontade de ir depois de eu te contar o que vem a seguir. Tudo em tons cinza e vermelho, muita luz, janelas até ao teto, que é de vidro e tem uma avioneta vermelha pendurada, cópia do primeiro avião que sobrevoou o oceano Atlântico. A entrada do hotel Tryp Aeroporto tem os ingredientes perfeitos para uma boa viagem. O lobby está cheio de detalhes engraçados. O chão é coberto por um tapete que imita uma pista de vôo a indicar o caminho até a recepção, mais parecido com os stands de check in dos aeroportos. Na parede, relógios com diferentes fusos horários, dados sobre a meteorologia de Lisboa e informações sobre a hora dos próximos vôos. Ao receber o cartão que dá acesso ao quarto, uma oferta de um cálice de vinho do Porto para dar as boas vindas. O sorriso e a simpatia do staff são contagiantes. Tudo em tons cinza e vermelho, muita luz, janelas até ao teto, que é de vidro e tem uma avioneta vermelha pendurada, cópia do primeiro avião que sobrevoou o oceano Atlântico. A entrada do hotel Tryp Aeroporto tem os ingredientes perfeitos para uma boa viagem. O lobby está cheio de detalhes engraçados. O chão é coberto por um tapete que imita uma pista de vôo a indicar o caminho até a recepção, mais parecido com os stands de check in dos aeroportos. Na parede, relógios com diferentes fusos horários, dados sobre a meteorologia de Lisboa e informações sobre a hora dos próximos vôos. Ao receber o cartão que dá acesso ao quarto, uma oferta de um cálice de vinho do Porto para dar as boas vindas. O sorriso e a simpatia do staff são contagiantes. Ao chegar ao quarto, uma atenção doce do diretor do hotel, Paulo Sasseti, pastéis de nata que combinam na perfeição com vinho do Porto, claro. Como agradeci, mas não aceitei o vinho no lobby, no quarto brindei com o meu marido que me acompanhou em mais esta experiência. A vista do nosso quarto dava para o aeroporto da Portela, que fica a 200 metros, bem pertinho - fui informada logo a chegada que shutles para sempre para não ter que ir carregando o peso da bagagem. O quarto é uma graça, uma imagem do Terreiro do Paço em branco em preto encima da cabeceira da cama, contrasta com a decoração em branco e vermelho do quarto. Pulei para o colchão, a minha coluna agradeceu, senti o tecido dos lençóis e torci para que anoitecesse rápido, tão suaves… a opção de travesseiros é magnífica, ao lado da cama tinha uma especia de menu com várias opções, eu prefiro deles menos duros, tenho a mania de dobrá-los ao meio na hora que vou dormir, manias ….hahaha A casa de banho é aberta para o quarto, ou seja, a divisória entre a banheira e o restante do espaço pode ser separado por uma cortina, mas o duche e o vaso sanitário já comportam a privacidade necessária, achei o máximo. À noite, testei a banheira com um banho de imersão muito relaxante. Visitei a suíte presidencial, ampla com três quartos, cozinha, casas de banho e uma sala de estar aconchegante. Deu vontade de passar umas noites lá viu, tenho a sensação que iria me sentir em casa. A decoração, como em todos os outros quartos remete aos pontos mais bonitos e emblemáticos de Lisboa e, tal como no quarto onde fiquei hospedada, em fotografias em preto e branco. El Spa Durante o meu tour pelo hotel fui conhecer o spa e aí pessoal, tive a certeza de que este não era um hotel “a brincar”. Não resisti, esqueci o mundo lá fora e fui conhecer os tratamentos, que são mais de 20. O espaço já conquista os nossos olhos à entrada, com a vista para uma piscina interna daquelas que dá vontade de mergulhar na mesma hora, até de roupa…hahaha Além da sauna e do banho turco, há cinco salas para tratamentos, como vinoterapia, massagem, estética, vichy e até uma sala para o casal fazer o tratamento que escolher, juntos. Eu optei por uma massagem facial, que durou 50 minutos. Como uso muita maquilhagem e ando sempre preocupada com o surgimento das rugas e companhia, saí de lá revigorada e com a pele hidratadíssima. A minha tarde no spa terminou com um chá verde e umas bolachinhas, num ambiente deliciosamente relaxante! Ando com vontade de lá voltar bem em breve… Mas não termina por aí, o ginásio do hotel fica na mesma instalação e é bem completo. Está aberto para hóspedes e também para quem quer fazer exercício num espaço mais discreto. O Tryp Aeroporto tem dois anos de vida, 168 quartos, um centro de congressos com 20 salas para reuniões e conferências, e um restaurante atípico dos outros, o “Colinas de Lisboa”, abre para o pequeno-almoço às 4 da manhã que é para poder servir aos hóspedes que chegam ou partem de madrugada, e vai até às 11h. O buffer é vasto, com frutas da estação, ovos a gosto do cliente, quiejos, pratos frios e doces tradicionais portugueses e também aqueles que fazem a alegria de qualquer chocólatra como eu, em qualquer parte do mundo. O brownies é divinal!
O restaurante tem uma luz natural maravilhosa, cada coluna do espaço é “batizada” com o nome de um ponto da cidade e versos a falar do Rossio, da Sé de Lisboa e do Cristo Rei entre outros. Achei tão interessante que percorri uma a uma e gostei de todas! Almocei na companhia do Paulo Sasseti, que me confidenciou que o Tryp do Aeroporto “é um caso de sucesso, já que nestes dois primeiros 24 meses foi considerado o melhor Tryp do mundo, pelo clientes”, um trabalho constante e atencioso que Sasseti diz desafiar todos os dias com com prazer. Buffet ou à la carte, a escolha complicada, dá vontade de provar tudo! Mas preferi conhecer os dotes do chef Paulo Anastácio. Foi Sasseti que o trouxe da rede de hotéis Sofitel, mas o chef já passou por várias cozinhas desde os 18 anos quando resolveu que mergulhar de cabeça nos tachos…hahaha …Foi a procura de novos sabores para a sua assinatura gastronómica longe, passou pelo Perú, México, Argentina, Brasil e por aí vai uma lista invejável, que tornou o cardápio do hotel numa fusão de sabores latino americanos com europeus. Desde o amouse bouche que realmente abriu o apetite, fiquei rendida ao Peixe com trio de batata doce; as lulas com um purê de ervilhas estava muito saboroso e o azeite lhe dava uma nota final ao paladar fora do comum. De longe senti o bacalhau com patê de azeitonas e pimento vermelho no topo, a chegar à mesa, tanto o cheiro quanto a frescura fizeram juz as expectativas do que vi de longe. Amei os secretos no espetinho, a carne estava muito tenra e veio com um dos meus acompanhamentos prediletos, purê de abóbora! Nas sobremesas me perdi, bye bye dieta! A chef pasteleira, Maria Sanona, é de uma criatividade extraordinária! A palavra certa é “alucinei”, gente é sério! Duas sobremesas de cair o queixo, tanto pelo food styling como pela conjunção de sabores. Um parfait de castanha fumadas com castanhas glaceadas, ruibarbo com ginjinha. Wow! O fumado de castanha perdura no palato durante um bom tempo e vai sumindo silenciosamente. A outra “loucura” doce servida foi uma gelatina de abóbora (me conquistou na hora!), com pão de ló e gelado de côco. Como podem ver na foto, tão lindo como delicioso! Passar uma noite no Tryp Aeroporto foi uma experiência tão gostosa e relaxante! Tudo totalmente inesperado, um hotel com classe e serviço extraordinário, sem dúvida! Mais Informações: Tryp Lisboa Aeroporto **** Ir ao Porto é sempre bom, não na verdade é uma deliciaaaa! Sou apaixonada pelo norte, pelas pessoas sempre tão alegres e vivas de alma, pelos lugares e as suas histórias, faz-me bem esse clima. Todos os convites à cidade Invicta são bem-vindos sempreeeee!!! Desta vez partimos para conhecer o NH Collection Porto Batalha, um hotel super charmoso no centro do Porto, anteriormente fora um hospital militar, logo a antiga central de correios e dois anos atrás entrou para o grupo dos hotéis NH, mas deixou rastos do passado, a fachada foi mantida e, na entrada do prédio ainda se conservam três arcos girássemos em pedra. A decoração é toda voltada para o mundo dos correios. Achei o máximo os dois elevadores, forrados de selos postais. No quartos, também permanece a referência a antiga central, em quadro e na cabeceira da cama. São 104 quartos quentinhos e confortáveis, com vista voltada para o Teatro Nacional São João. Numa das suítes, o pequeno terraço torna-se um spot romântico, que me deixou com vontade de voltar quando o clima estiver mais virado para noitadas sem casacos. O staff tem sempre um sorriso no rosto, ao fazer o check-in brindamos com um cálice de vinho do Porto, e as mulheres são presenteadas com uma flor que, no nosso caso, foi entregue nas mãos do meu marido para ele me oferecer. Já nesse detalhe ganharam a minha simpatia e atenção, logo a seguir subimos ao quarto, espreitei e amei a tal vista que já vos mencionei, numa das mesas do quarto, uma bandeja com queijos e tostinhas e um bilhete adorável escrito a mão pela relações públicas do hotel. Sério, sem brincadeira, estes são aqueles “mimos” que fazem toda a diferença quando passamos a noite fora do nosso espaço, da nossa cama e do nosso tão adorável travesseiro. E por falar nisso, foi uma das primeiras coisas que reparei no quarto, as opções eram fantásticas, a noite prometia um bom sono…hahaha …mas antes de mergulhar naquela cama, tinha uma outra curiosidade. Nessa noite iria decorrer a terceira edição do “Laboratório Bitaites”, no restaurante do hotel, o Gastrô Bar & Kitchen, uma apresentação da loucura de quatro chefs. Mas uma loucura em bommmm claro …hahaha Estive a conversa com o chef responsável, Álvaro Costa, super boa onda e com ideias bem criativas. Bom, explico pra vocês, Álvaro Costa resolveu convidar para mais um encontro três chefs de referência e lhe desafiou com, carta branca, a preparem pequenos pratos da autoria de cada um…e fosse o que Deus quisesse! Confesso que estava bem curiosa para saber o que sairia de lá, em outras edições o chef arriscou servir comida que vinha dentro de um carrinho de mão….hahaha…gente do céu! O encontro começou às 20h30, quando o chef resolveu sair do espaço reservado e foi para a recepção do hotel anunciar, com a ajuda de um megafone - algo comum, claro - que a sala estava aberta. E lá fomos nós! Cada chef tinha o seu corner, no primeiro do chef Álvaro Costa, provei uns raviolis feitos com lascas muito finas de abacaxi e recheado com pato, trufas e frutos secos, uma bomba de sabores dentro da boca! Ainda estive mais tempinho por perto e fui servida com uns pequenos cones com salada caprese, paio com fio d’ovos e laranja confiada. Numa latinha de conservas como prato, veio a feijoada de minúsculos em espumante…esta me deixou feliz, acho que seria a melhor definição, bem temperada, com as notas do espumante ao longe mas essenciais para provocar uma diferença de sabores incrível. A seguir provei um mojito de maracujá super perigoso! Hahaha…sabe aqueles cocktails levemente doces que você vai bebendo sem sentir? A mistura era dos deuses, com um excelente rum e xarope de açúcar, entre os ingredientes. Next point, o presunto preto alentejano servido pelo chef Vítor de Oliveira. Tão suave no sabor e tenro, fez me lembrar os anos que viví em Espanha. Soberbo! E tem uma razão para isso, o presunto primeiramente é envelhecido numa cave natural, durante 40 meses. Música ao vivo que intercalava com uma dj a tocar um som bem lounge, a noite ia aquecendo. O ambiente, a luzes baixas, é acolhedor com gente bonita e simpática. Do nada apareceu à minha frente um garçom com uma rede com pastéis de bacalhau e croquetes pendurados, achei muito original e estavam tão saborosas que perdi a conta de quantas comi…mas que conta numa altura dessas não é?! Num terceiro corner, liderado pelo chef Jõao Pulpo Lameiras, um Engenheiro que deixou a sua paixão pelos tachos falar mais alta e hoje é bastante reconhecido, provei uns profiteroles com queijo de cabra e mel totalmente alucinantes. Eu amo fazer profiteroles em casa e estou sempre à procura de novas combinações de recheios, posso vos dizer que entrou para o meu caderninho de receitas, uma semana depois fiz num jantar na casa de uma amiga minha, e foi sucesso!!! O temaki de atum estava maravilhoso e …. Uma noite fantástica que terminou com a minha saída do total das dietas, no corner do chef pasteleiro, Francisco Gomes. O cheesecake de maracujá estava uma delicia autêntica, o queijo cremoso e a fruta no ponto, mas perdi a cabeça nas tarteletes de chocolate, tão bem feitas quanto decoradas. Dava pena trincar, mas fiz esse sacrifício e perdi a cabeça com o creme de chocolate e avelãs. Não contem pra ninguém, mas acordei a meio da noite doida pra comer mais uma, confissões de uma chocólatra assumida …hahaha Amei a experiência, o ambiente descontraído, com pratos deliciosos que combinaram na perfeição em todo o contexto de criatividade dos chefs, todos vestidos a rigor claro…a bata médica e a lanterna no rosto deu um charme extra à noite de sabores! …No Dia Seguinte Um pequeno-almoço de cair o queixo! No mesmo espaço onde aconteceu o “Laboratório Bitaites”, está tudo transformado numa ampla sala com cerca de 376 pratos diferentes, desde uma panificação tradicional de hotel, a mini sandes, frios, frutas, os tradicionais ovos mexidos com bacon, sumos, espumante e uma mesa toda especial para as crianças, cheia de guloseimas que fazem a graça até os adultos gulosos, como eu. Achei muito interessante a mesa dos leites, sete tipos de diferentes. Tudo muito cuidados, o pequeno-almoço que é considerada a refeição mais importante do dia foi pensada para vários públicos, como pessoas com Diabete ou que sofram alguma intolerância. Es-pe-ta-cu-laaaaaar!!! A minha ida ao Porto, mais uma vez valeu a pena. Deixou aquela vontade de voltar e assim o farei! Porque o Porto para mim, é uma história de amor sem fim!
Passei e frente da entrada tantas vezes com a “auto-promessa” de um dia entrar… que esse momento chegou! Estive no último sábado no Pão à Mesa, um restaurante super cozy no Príncipe Real, com um ambiente poético com frases e imagens de Fernando Pessoa e Amália nas paredes. O local já foi um antiquário, o chão de azulejos a preto e branco permaneceu. A decoração é charmosa, com mesas e cadeiras em madeira e candeeiros feitos com copos e garrafas de azeite antigas, da Marinha Grande, o estilo vintage no seu melhor. O staff é simpático e atencioso. Fui com o meu marido jantar, mas no meio do caminho um casal de amigos me ligou a dizer que iam nos encontrar, quando chegamos e pedimos uma mesa com mais dois lugares, não houve qualquer problema, apesar da casa estar cheia. O menu é fabuloso! Pão, obviamente não falta, e o couvert que o diga! Tostinhas de pão alentejano, pão rústico e maionese de sardinhas, manteiga temperada e azeitonas para acompanhar. A igual que o pão, a cozinha é totalmente portuguesa com certeza, uma carta de dar água na boca! O ambiente é mesmo super agradável e, até o dia 3 de Dezembro a marca de cerveja Estrella Damm vai estar com um menu maravilhoooosssoooo no Pão à Mesa. Sugestões bem portuguesas que combinam na perfeição com cerveja, são três sugestões de entrada e quatro para pratos principais. Um jantar em boa companhia, com muitas gargalhadas. Provamos a morcela assada com quinoa, tomate e abacaxi, amei o jeito como a quinoa estava cozinhada e a morcela me surpreendeu tanto pelo sabor que não conseguia parar de comer… hahaha combinou muito bem com a acidez do abacaxi. Também escolhemos como entrada a farinheira, com torcidas de grelos e pickles, que delicia de prato genteeeeee, forte mas muito bem contrastado como os grelos. Ambas entradas foram acompanhadas pela Voll Damm, uma cerveja com dobro de malte, sabor intenso e com muita espuma. É uma cerveja para se beber sempre, mas sem deixar esquentar claro, por ter um corpo forte, vale a pena sentir aos poucos as notas de malte. Like, like, likeeeee!!! Como pratos principais escolhemos o Leitão à Bairrada com Chips, Agrião e Laranja, uma perdição para a minha dieta, que ficou esqueci em algures …hahaha muito bem servido, a dose dá perfeitamente para duas pessoas com pouca fome ou uma pessoa em meia com vontade de comer à séria. A verdade é que os pratos vieram muito bem servidos, nada mesmo a reclamar e sim pedir por mais, porque o leitão estava suculento, o sabor do agrião deu-lhe um toque bem confortável. O meu marido pediu o Osso Buco Braseado com Puré de Brócolos, Batata e Pleurotus, há tempos que não comia um osso buco tão bem feito, os temperos estavam no ponto, tal como a carne. Para estes dois pratos, a sugestão foi a Bock Damm, e agora vou ser mais sincera ainda, não sou muito fã de cerveja preta, mas esta me quebrou por completo! Apesar de intensa, tem um toque doce no final muito bom, casou bem com o leitão, que é um prato mais pesado e, me deixou com vontade de mais! Achei o máximo este menu, o preço é excelente, 25€ por pessoa com direito a uma entrada, prato principal, uma cerveja Voll Damm e outra Bock Damm, e para finalizar o cafezinho que tanto gosto.
Soube bem, soube a dias frios mas confortáveis, soube a quero mais!!!! Pão à Mesa Rua Dom Pedro V 44 | Principe Real Como é gostoso adoçar as manhãs com pequenos mimos, talvez com umas bolachinhas de amanteigadas. O meu dia já começa bem se tiver um chá e um docinho para acompanhar. Assumo, sou uma gulosa incontornável! hahaha…
Abriu uma nova loja Bagga, junto ao Continente de Telheiras (Lisboa). Decoração moderna, com os doces e salgados mais típicos das padarias e pastelaria portuguesa. Como em todos os outros 56 espaços espalhados pelo país, a cafetaria Bagga tem uma grande variedade de produtos. Desde refeições mais leves, pequenos lanches e doçaria tradicional, a nova loja é aconchegante e, agora no Inverno, uma boa opção para ir tomar um cafezinho antes das compras! :) Pessoas alegres, sorrisos sinceros, olhos de quem já provou o que está a servir e, gostou com sinceridade, acredito que estes sejam alguns dos ingredientes que tornam o Aura, um restaurante com vida, boa energia e cartão de visita para se guardar e voltar mais vezes, caso alguém se esqueça de onde está situado. Algo estranho, já que habita na Praça do Comércio, um dos pontos mais belos de Lisboa. Conheci o Aura pouco depois da abertura, fui ao jantar de anos de um amigo, e lembro que logo que entrei, pensei: “já quero voltar!”. A elegância das mesas com candeeiros altos, me chamaram a atenção logo de primeira. Como é um dos restaurantes que mais gosto em Lisboa, resolvi partilhar com vocês todas as razões que me fazem retornar vezes e mais vezes durante estes cinco anos. No comando, há mais de 30 anos, de uma das mais elegantes empresas de catering para eventos em Portugal, Carlos Medeiros juntou-se a Fabrice Marescaux para criar um conceito diferente, onde o bom gosto pudesse contar histórias através da visão, olfato e paladar. Pode-se pensar num universo de coincidências, mas prefiro acreditar que tudo coopera quando é para dar certo, e foi assim com eles. “Seis anos atrás, surgiu um anúncio no jornal para concorrer aos espaços da Praça do Comércio, e resolvimos tentar”, me conta Carlos. “Quando soubemos que a nossa proposta tinha sido aprovada, não queríamos acreditar”, diz Fabrice de sorriso aberto. A esplanada do Aura tem uma vista maravilhosa para a Praça e a Ribeira, E sabe bem ficar em modo “dolce fare niente” a beber um dos cocktails ao som da música ambiente. Recomendo o Lusitana, um aperitivo com vinho do Porto frio, irresistível! Doce e cítrico, e de alma lisboeta. Tenho cá pra mim, que a entrada do restaurante deve ter sido um dos lugares mais deliciosos a se decorar. Uma mistura de peças e detalhes vintage, como o sofá em couro, as almofadas com imagens de como era a Praça do Comércio, no início do século passado; misturados a peças mais atuais, a champagneira francesa deve de ter sido ideia do Fabrice…hahaha…quando for lá pergunte, ok? hahaha Mas é na sala principal, com espaço para cerca de 100 pessoas, que se encontra ao lado das portas da cozinha, uma grandiosa estátua da Deusa Vênus. É a cópia número um, da obra que se encontra no museu do Louvre, em Paris, e foi encontrada pelos sócios em um antiquário em Madrid. Carlos não pensou duas vezes, sabia que seria uma loucura mas, que qual é a graça de viver sem “enlocrescer” não é?! Há cinco anos que a sua casa é o Aura. “É a minha musa inspiradora”, refere Carlos. Para onde olhamos há história, a arte da azulejaria portuguesa, que eu amo de paixão, encontra-se na cadeiras, nas paredes, nas mesas. É uma casa portuguesa, com certeza! hahaha …Mas Fabrice é mais carinhoso ao definir a alma do Aura: “É um bebê de 5 anos, mas com centenas de anos de História para contar!”. Semanas atrás fui almoçar com amigos ao Aura e deixei a dieta à porta de casa. Para entrada, dois pratos que recomendo, as Amêijoas à bulhão pato são viciantes, basta provar a primeira e já foste! Suaves ao paladar, evaporam em minutos. A Alheira Auriana à Portuguesa, com ovo estrelado e grelos, tem sabor tuga, crocante por fora e super macia por dentro. O sabor é forte mas perfeita para começar uma refeição em dias mais frios. A carta do Aura é assinada desde o início pelo Chef Duarte Mathias. Ele me contou que começou a cozinhar aos 15 anos e para a criação da ementa do restaurante, foi buscar inspirações nas receitas da sua avô. E isso é nítido, os emparamentos são lindíssimos e sabor lembra a boa comida de casa. “São as comidas de sempre, mas com um toque especial”, diz. A Asa de raia braseada com purê de batata, lagosta de alho-porro servido em um cesto de massa é o meu prato preferido. O meu conselho é que vá sem pressa e que, ao provar o purê se demore, feche os olhos e imagine as batatas sendo amassadas e misturadas a lagosta. Pode ter a certeza que é uma experiência gastronómica dos deuses! Para os amantes de peixe, há mais dois pratos soberbos: O Polvo Confitado em azeite e alecrim, com grelos salteados, pétalas de tomate e batatas negras, com tinta de choco é encorpado e tem o sabor do azeite saliente. O Pregado assado com um esmagado de batatas, espinafres salteados com molho de vinho verde, o tempero de ambos traz saudades de algo… “dá cozinha honesta, de lembranças e novas histórias”, define o Chef Mathias. Das carnes, a Vitela de leite grelhada, com couve tronchuda e broa de milho é uma fofaaa!!! Hahaha…foi a primeira coisa em que pensei quando vi o empratamento, tão bem compactado. A carne é tenra e o sabor da couve é sublime. Esta foi a primeira vez que provei as sobremesas do Aura. A minha mania das dietas me proíbe cair em pecado! O Pão-de-ló de Alfeizerão com mousse de queijo da serra amanteigado e compota de tomate caseira é uma mistura de sabores leves e fortes que casam na perfeição, em cada garfada. A compota de tomate é simplesmente deliciosa! Falemos assuntos sérios, chocolate! hahaha…gente, já desistí, sou absurdamente viciada em chocolate e não há cura, mas também não há problema! :) Provei a Trilogia de mousse, composta por chocolate negro, caramelo e laranja. OMG! Não me tirem isto da frente, quero ser feliz! A cremosidade é perfeita, um mix do chocolate forte, com um caramelo suave e a laranja bem acentuada. Para finalizar, uma sobremesa que não me sai da cabeça desde a última vez lá fui. Deve ter sido paixão a primeira saboreada. O Aura Emotion, criado pela Pastry Chef, Fátima Vasconcelos, é a loucura! Três camadas de merengue de chocolate e entre elas, creme de avelãs com chocolate, chocolate branco e chocolate meio amargo. Uma explosão que merece ser saboreada, novamente, bem devagar. “Tentei trazer um pouco do “melhor bolo de chocolate do mundo” para a receita, e depois acrescentei cremes suaves para a dualidade combinar bem”, me explica a Chef enquanto tento manter a compostura e não abocanhar de uma só vez esta sobremesa que me deixou doida para voltar novamente! MA-RA-VI-LHO-SAAAAAAA!!! Aura
Terreiro do Paço, Praça do Comércio HorárioTodos os dias Almoço: 12:30 – 15:00 Jantar: 19:30 – 23:00 Preço médio: 35€ Uma das coisas que mais gosto no chef Henrique Sá Pessoa é a sua criatividade, totalmente surpreendente! Estive na útima edição do "Peixe em Lisboa" e amei tudo o que provei, o menu Costa a Costa do chef, que é quase uma fotocópia do meu marido hahaha, tinha um sabor claro e indiscutível a mar. Bem, o sucesso foi tanto que agora o menu terá espaço no Alma durante o ano inteiro. Oh yeaaaahhh!!!! Para os amantes de peixes como a cavala, o salmonete, o carapau e os percebes, está é uma aposta certeira, com sabor a água do mar e temperos delirantes! Vale a pena você dar um pulinho no Alma só para provar este menu. Ainda não provei as sobremesas, mas dizem que o chef de pastelaria, Telmo Moutinho, se empolgou mais uma vez e acrescenta ao menu algas, rochas e corais ao paladar. Tenho apenas uma palavra para isto: UAU!! - Menu - Cavala, escabeche de legumes, caldo de mexilhão e percebes, alface do mar Polvo assado, romesco, casca de batata, alcaparras, paprika fumada Salmonete, caldeirada, xerém, salicórnia Lombo de tamboril, flor de courgette, caril verde, leite de coco, camarão da costa Pré-sobremesa Mar e Citrinos O menu tem o valor de 90€ e está disponível no ALMA, aberto de terça a domingo.
Horários: das 12h30 às 15h30, e das 19h00 às 23h00, Morada: Rua Anchieta, 15 - Chiado. Reserva: 213 470 650 Primeira olhadela e já entrei com aquela vontade de voltar. Uma jovem muito simpática e de sorriso constante, nos levou até uma mesa em pleno jardim. Mas antes, passei por cheiros de abrir o apetite, cores diversas e chocolate, muito chocolate! Trata-se do novo brunch do Sheraton Cascais Resort, aos Domingos. Respira-se um ar leve, há boa energia, o staff é atencioso e sempre sorridente. Mesas fora e dentro do restaurante envidraçado, crianças a rirem e a brincarem sob os olhos das assistentes do hotel. Perto da minha mesa, um grupo de seis crianças de várias nacionalidades pulavam e dançavam, sob a supervisão de uma “babysitter” trilíngue, impossível não reparar e admirar! O brunch decorre no Glass Terrace, no interior uma grande mesa serve para apresentar o buffet de frios, croissants, folhados, pastéis de nata, bolas de Berlim, diversos pães - desde os normais a sem glúten, de centeio, de soja e com passas - acompanhado por compotas de frutos silvestres, de figos, que é uma loucura de tão doce e ao mesmo tempo leve, e mel. Nos frios, o salmão fumado hipnotiza os clientes, junto aos fiambre e salsichas. Ao lado, uma tábua de queijos deliciosa, que ataquei com olhos de gula! Não me contive, além de muito bem apresentada, ouvi o Brie e o Serra da Estrela a chamarem pelo meu nome, não resisti! …hahaha A máquina de panquecas foi uma novidade para mim, testei e gostei. Numa outra mesa, cereais, sumos e doces…aaaaiiiii genteeeee!!! Quando olhei para o bolo de chocolate, o brownie, os donuts e o bolo de bolachas…pirei! Ou melhor, salivei! Mas daqui a pouco volto lá :) Famílias e casais sentados na esplanada, que abre as portas de vidro no verão e torna-se uma extensão para o jardim, com vista para o carrinho de gelados da Artisani, que fazem a alegria da criançada e, de nós, adultos. Provei o de chocolate, clarooooo!!! Super cremoso, sente-se o sabor nitidamente, deu vontade de repetir, mas vamos lá com um pouquinho de calma, que ainda há a mesa de doces…hahaha Era suposto ter um encontro com o carrinho de pipocas, mas pouco antes de chegar houve um pequeno problema. Uma boa desculpa para retornar bem em breve! “O que vais fazer neste Domingo?”, “Comer pipocas!”…perfeita desculpa!!! hahaha Achei o máximo a ideia do barbacue. Por exemplo, os ovos são à tua moda. Sim, como é que você gosta? Eu prefiro mexidos, mas há quem goste estrelados, ou mesmo omelete, e são feitos na hora, tal como as carnes, salsichas, bacon, picanha. Nooooossaaaaa escrevo com água na boca, ao lembrar daquele começo de tarde tão gostoso. Com muita pena fui para a mesa de doces, o meu estômago não conseguiu provar tudo, e tudo tão bom! Por onde começar? Chocolate sem dúvida e sem pestanejar! O brownies estava perfeito, crocante por fora, molhadinho por dentro, servido em quadradinhos pequenos, o que me provoca mais peso na consciência, porque quem come só um?! Ninguém que seja tão adicta ao chocolate como eu! hahaha…não vou contar quantos comi, apenas digamos que “enfiei o pé na jaca”, como se diz no Brasil, ou seja, exagerei! hahaha Amei e recomendo o bolo de chocolate com nozes e o bolo de bolachas. Top! Top! Top! O brunch do Sheraton Cascais Resort abriu há cerca de um mês, acontece todos os domingos das 12h30 às 16h, e dá direito a usufruir das piscinas, uma com água fria e outra quente. Ainda há um espaço para massagens, que não está incluído no valor, e um bar com deliciosos cocktails, até as 18h, ao som de um dj.
Um Domingo perfeito de verão! Mas olha, aqui fica a dica, faz reserva. Deixo todas as informações a seguir e…bom brunch! :) Sheraton Cascais Resort R. das Palmeiras, Lt. 5, Quinta da Marinha, Cascais T. 21 482 9100 Domingo 12h30 ás 16h Preços: €29, menores de 12 anos €14,50, até aos 5 grátis The Garden Club Vilamoura É já considerado o melhor jardim do verão 2016. O The Garden Club abriu este ano, nos jardins da discoteca Kadoc, em Vilamoura. Fui à inauguração e achei o espaço clean e com muito bom gosto. Detalhes elegantes, staff atencioso e educado. Jantei sem pressa de terminar e, acho que viciei na mesma hora, na paella da casa! OMG! Que delicia, super bem temperada, e com tudo o que uma paella valenciana tem que levar para ser soberba. O spot abre as suas portas para jantares, com pratos mediterrânicos e excelente carta de vinhos, e cocktails. Tudo idealizado ao pormenor, por Patricia Telo da Gama, da Foodeventsnetwork. Sabe bem jantar ao ar livre e depois beber um copo (ou dois), entre amigos. O espaço tem uma área VIP invejável e repleto de gente bonita! A animação é garantida, só pudera, os RPs da casa têm uma "good vibe" deliciosa. Simpatia e boas gargalhadas, por Helena de Aboim e Álvaro Miguel Cardoso, da In Events. Os meus parabéns a esta dupla que, levou para o Algarve um toque de elegancia, boa música e gastronomia a céu aberto, com notas de charme e vontade de voltar por mais! Estrada de Vilamoura a Albufeira
8100-072 Loulé Reservas: 933 560 704 Fechado aos Domingos Hoje às 21:00 – 4:00 Apesar de não inserir todas as semanas na minha dieta, amo carne! Se tiver aquele tempero gostoso brasileiro, então aí você me ganha na hora! Semanas atrás estive no Algarve, em trabalho, e fui jantar ao Figueiral. A Lorena me disse: “vais amar assim que entrares”. Não amei, enlouqueci! Sabe aqueles restaurantes que te conquistam antes da primeira garfada, só pelo cheirinho de carne e comida confortante? Bom, se é isso que você está à procura, a minha sugestão é você dar um pulinho ao Algarve. O restaurante é familiar e aconchegante. Tem uma esplanada que é puro charme, a luz de velas e candeeiros com baixa luz, dá um ar acolhedor. Mas a noite estava fria ou, eu é que sou mesmo friorenta e preferi ficar na parte de dentro, espaçosa e com duas salas, uma para grupos e a outra para o clientes como nós, dois casais de amigos. Uma simpatia de atendimento, sorriso no rosto de todos e um cortador de carne que me fez dar boas gargalhadas, sempre que vinha à nossa mesa. Sem dúvida, foi uma noite muito bem passada e excelente ambiente. Um amuse bouche do Chef muito delicado, bolinhas de meloa com licor Ricard, a combinação do doce da fruta com o sabor do anís, são de abrir o apatetite. Como entrada, provei um gaspacho, típica escolha no verão, o sabor estava acentuada pelo vinagre e sentia-se pedacinhos de tomate cherry. Uma delicia! Sugiro que provem os cogumelos gratinados, com queijo, muito queijo. Divinal para os amantes de queijos mais fortes. E, o camarão com alho, com notas bem sobressaídas. O Figueiral prima pela carne, gosto da picanha média-bem passada e assim chegou ao prato. Sinceramente acho que nem precisava usar faca, estava tão tenra que se desfazia só com uma puxadinha de garfo mais forte. A maminha e a salsicha muito bem temperadas e servidas logo à sair do grelhador. Eu que sou vidrada em cupim - a parte atrás do pescoço do bói, porque além de muito saborosa, costuma ser macia - tinha coragem para comer uma peça inteira, só não tinha estômago suficiente…hahaha …exageradaaaaa, credo! hahaha Arroz e feijão à moda brasileira, que bom foi matar saudades! As batatas gratinadas também são uma boa opção, como acompanhamento. A Lorena pediu um chateaubriand com molho de vinho do Porto. A apresentação é um charme, vem numa pequena pedra e daí você deixa o tempo que quiser, cada fatia. O molho é de loucos, não resistí e roubei um pouquinho para provar com a picanha, ficou delicioso na mesma. Pequenos grandes detalhes, que fazem um restaurante se destacar. Já nas sobremesas, senti que aquele cheirinho bom de comida ainda perdurava no ambiente. Não é nem de longe, um cheiro enjoativo, e sim um aroma.
O tiramisú da casa, é uma perdição para quem gosta de café, tipo eu. Doce de figos com gelado de amêndoas, frutos típicos da região, uma dupla “gulosémica”. Mas…tinha chocolate claro, por isso se fez silêncio ao meu redor quando o gelado de nougat com uma calda bem chocolatuda pousou na mesa. Uau! Essa é a descrição do gelado, “uau! uau! uau!” O gelado tem a consistência de um semifrio com pedaços nougat, amei o sabor, amei a ideia, amei a textura, devorei o prato todinho e volto só pra dar mais uma garfada. Simplesmente, a cereja no topo do bolo de um jantar com tão boa energia! Rua Cristóvão Pires Norte 8135 Almancil reservas: 289 395 558 Aberto das 19h às 00h www.figueiral.pt Cansada e doida pra pegar um pouquinho de sol à tarde, rumei ao Beach Club, um dos bares da moda, na praia de Faro. No hotel me deram esta sugestão, quando perguntei onde poderia comer algo leve e ficar à toa, com o sol na cara. Para os hóspedes há um mimo especial, um shuttle, em vários horários, que leva e traz o pessoal do hotel para a praia. O máximo, pra quem, como eu, tava cheia de preguiça. O Bar é um charme, tem três andares. A entrada, decorada com velas dá um ar meio zen, meio “mi casa, es tu casa”. No andar de cima, a vista é de relaxar os olhos, dá pra ver a praia e o mar sem vento nem calor, já que o espaço é fechado e serve para festas e lanches para grupos. Tudo bem branquinho, aquele ar clean e de paz. Na parte de baixo, é mais para ir a dois ou com amigos. O interior é uma graça, um corredor com mesas que direcionam ao jardim fechado, com mesas de picnic, num estilo mais vintage. O staff é atento e simpático. Boa música e uma agenda de festas que me fizeram ter vontade de voltar, até antes de provar a comida. O convite para ficar na esplanada, frente para o mar foi aceite numa hora. A carta é preenchida por cocktails, wraps e carpaccios. Pratos leves e com a cara do verão. Sugiro duas bebidas que gostei muito: a Piña Colada bem geladinha e o Tequila Sunrise, para os fortes em álcool. Amei o carpaccio de bacalhau, muito bem temperado e fresco. Na primeira garfada suspirei e pensei: encontrei o que precisava! Também provei o carpaccio de novilho, fresco e bom par para um fim de tarde. Uma outra sugestão que deixo são os wraps, caso você não goste e carpaccio…mas, foi o de bacalhau que vai me fazer voltar novamente ao Beach Club, na praia de Faro, sabor e frescura intactos. Sinceramente, nem sei por onde começar, pela esquerda ou pela direita tudo é pecado, é gula por todo o lado, mas da boa, daquela que faz o domingo ficar mais gostoso. Foi assim que me senti no brunch do Hotel Faro. Já tinha ouvido falar que era excelente, que era preciso fazer reserva com, pelo menos, uma semana de antecedência e que seria amor à primeira vista e tal. Curiosidade pra que te quero, na minha última ida ao Algarve, que foi a trabalho, fiquei hospedada no Hotel Faro, situado no centro cidade. Na minha cabeça, Algarve é praia, casa de frente para o mar e resorts, portanto imaginava ficar duas noites no típico hotel de quatro estrela, para executivos que vão à trabalho para a região. Tão enganadinha que eu estava, o Hotel Faro tem tudo o que um bom hotel de “passagem” comporta, mas com um toque muito charmoso, que começa pela recepeção clean e ao mesmo tempo acolhedora, que sobe ao ginásio e ao spa bem equipados, entra nos 90 quartos, decorados no minimalismo, mas sem qualquer “mínimo”. A cama de casal é preenchida com grandes travesseiros…hummm dormi, acordei,e voltei a dormir só para sentir, por mais meia horinha, aquela sensação gostosa de não saber onde começa e termina a cama. No meu último dia de trabalho cheguei exausta ao hotel, o meu marido, que desta vez conseguiu me acompanhar, sentou na sala de estar da suíte para ver um jogo qualquer do Euro, e eu mergulhei na cama para recuperar forças. Meia hora depois tocaram à porta. Wow! Um jovem muito simpático, com uma bandeja com frutas, pastéis de nata e macarons, nossa quanta delicadeza! Amei o detalhe, o mimo perfeito para depois de três dias tão cansativos. O staff sempre sorridente e amável fazem a estadia bem mais doce. Mas, a cereja no topo do bolo está no rooftop, onde fica a piscina e o restaurante moderno e requintado, com um terraço, quase terapêutico, é entrar e relaxar com vista para a ria, lindíssimo, a qualquer hora do dia. Foi com aquela vista que me “gulosei”, do verbo “gulosar”, nas guloseimas do brunch…hahaha Bem, por onde começar? Os meus olhos gritavam por começar pelos quadradinhos de brownies, e eu obedeci. Uma delicia, nada enjoativos, tanto que comi uns quatro, a loucura total na minha dieta….grrr Eu sei, tou sempre na paranóia da dieta, sou como aquela música: “eu nasci assim, eu cresci assim….dieeeetaaaa (na versão original é Gabriela… hahaha)” Com uma variedade de pelo menos 30 pratos diferentes, que vai desde uma mesa de queijos e pães extraordinária, uma combinação perfeita de frutas, doces regionais, mini panquecas, iogurtes caseiros, sumos, e um misto de pratos mais fortes, que deixa qualquer pessoa numa indecisão “gulosémica”. Nachos com guacamole, tacinhas com cocktail de frutos do mar, polvo à lagareiro com batata, mexilhões frescos, tataki de atum, os obrigatórios ovos mexidos com espargos, num brunch que se preze claro, e três pratos que não me fariam hesitar em ir num domingo ao Algarve, só para matar a vontade de voltar a comer o ravioli de abóbora, muito bem temperada e envolta em uma massa de espinafre fina e suave, com molho branco. As bochechas de porco, um dos meu pratos portugueses preferidos e, o Xarém de Berbigão, uma receita portuguesa com origens medievais, que tem como base uma espécie de papa feita com farinha de milho e, neste caso, berbigão. Bela experiência, vivendo e aprendendo sobre os tesouros da cozinha portuguesa, com certeza! …hahaha Tirando o brownie pelo qual me apaixonei, a mousse de limão com caramelo e chocolate esfarelado é uma delicia a se provar e repetir, o bolo de alfarroba me surpreendeu por não ter uma sabor tão forte como os que já tinha provado até ao momento e, para terminar em grande, uma fatia de bolo de batata doce, me fez ter a certeza que vou voltar em breve! É tudo tão bom que, sem brincadeiras, fiquei os três dias seguintes acordando com desejo de me “guloseimar” naquele brunch digno de se tirar o chapéu!
O brunch do Hotel Faro acontece aos Domingos das 12h às 16h.Praça D. Francisco Gomes, Nº2 8000 168 Faro Portugal Hotel Faro tel: +351 289 830 830 [email protected] [email protected] O “Bastardo” fica dentro do Internacional hotel Design, um investimento familiar que deu certo. O nome assusta e coloca logo de primeira algumas dúvidas. Irreverente, desperta curiosidade e é uma espécie de porta aberta para o que tudo - e quando digo tudo, é mesmo tudoooo - o que se vê no restaurante sobre e ao redor da mesa. Criatividade com elegância e doses duplas de humor inteligente e sarcástico, não faltam. O “Bastardo” já tem dois anos de vida e eu não fazia ideia de que existia, uma vergonha!!! Foi a Rute que nos levou lá. “Vais adorar, é a tua cara!”, palavras de quem me conhece bem. Fresco, colorido, vivo e engraçado, estas são as palavras que me veem á cabeça quando me lembro do espaço. As 50 cadeiras, todas diferentes umas das outras, nas paredes quadros com frases engraçadas, o melhor é você constatar nas imagens que registei. Quando você entrar no Bastardo, vai receber uma atenção extraordinária, a sensação é que já te conhecem, que aquela sala grande faz parte da tua casa. Me senti tão á vontade, que durante o almoço não me importei nem um pouco em dar boas e altas gargalhadas. O Pedro, meu irmão mais novo, era doido por Lego quando pequeno. Voltei à infância assim que o couvert chegou, uma caixa de Lego preenchida por fatias de pão alentejano, fogazza e uma manteiga de beterraba com cebola roxa muito suave e saborosa. Ainda encantada com a originalidade de tudo o que me rodeava e indecisa no que pedir, fui surpreendida por um amuse bouche, um mimo do Chef Luis Miguel Rodrigues: Creme de fava com coentros e bacon, a combinação prima por uma leveza que ao contrastar com o bacon, traz um sabor mais forte. Duas entradas que abriram mais o apetite: o “Tataki" de atum, com manga, alho e molho ponzu, com uma apresentação tão elegante quanto o seu sabor, a manga dá todo um charme à frescura do atum. Mas o meu lado do paladar mais português, ficou encantado com o “Entornado”, uma tábua com queijo de ovelha aquecido, compota de tomate e um cálice de vinho do Porto, o trio perfeito para comer com tostinhas rústicas. A cara da gastronomia portuguesa! Como refeição principal, pedi o “Malandrinho”, risotto de abóbora, espinafre, goji e azeite de trufa. Resumindo, uma loucura!!! Sou doida por abóbora e a ideia do risotto sempre me agrada, mas a expectativa era alta até o prato chegar à mesa numa marmita. What?! Exato, é o que eu digo, criatividade é uma coisa que não falta neste espaço. Retornei novamente à minha infância, quando senti a abóbora. Lembrei do purê que a minha mãe preparava com queijo parmesão ralado. Tão “à vontadinha” que eu estava, que quando dei por mim estava comendo direto do tacho. Nossa, que gulosa! Mas há alguma maneira mais gostosa de comer conforto food senão for do nosso jeito, sem querer saber se nos estão olhando ou não? Hahaha não quis nem saber, mergulhei naquele risotto. O tempero forte e a cremosidade à moda italiana, com a abóbora, ai abóbora…formam uma combinação devoradora. O meu marido, que conseguiu colocar um pouquinho no seu prato (sério, fiquei doida com esse prato!) e é fascinado por picante, lá pediu o da casa. Chegou um pequeno frasco, do qual eu nem me atrevi a tocar. Uma das cozinheiras é caboverdiana, tá explicado. Minutos depois, andou tentando conseguir a receita, mas há segredos que merecem ser guardados a sete chaves, com toda a razão. Outro prato a se provar é o “Ás de Espadas”: Espadarte muito bem temperado, com legumes refogados. Este, é um peixe complicado de se cozinhar, um deslize de segundos e podemos perder o preparado, exige conhecimento e delicadeza. O Espadarte do Bastardo é simplesmente perfeito, no ponto. Um golpe de mestre na carta fixa do restaurante. Estive à conversa com o proprietário, para tentar entender o conceito do restaurante. Alexandre Martins tem 37 anos e logo de cara deu para perceber que é um “ideota” cheio de jovialidade.“Quando surgiu a ideia de abrir um restaurante no hotel, eu estava a viver no Brasil. Voltei com várias ideias, mas a principal era poder criar um espaço onde os clientes pudessem ficar durante horas, mas que também conseguisse receber pessoas com um horário limitado. Não há rotina no Bastardo”, me confidenciou. Resultado disso é o menu executivo, cada dia um “tacho” diferente acompanhado pelo couvert, sobremesa do dia e um copo de vinho da casa (15€). Fui numa terça, dia do tacho de Bacalhau à Brás e Abacaxi com vinho da Madeira. Perfeito, comeria o bacalhau todos os dias, eu sei, é um prato pesado por causa dos ovos e a batata palha, mas este me soube suave, com uma saladinha a acompanhar deliciosa. Não sou muito fã de abacaxi, mas provei e aprovei. Bom, agora falemos de coisas sérias, chocolate! A carta de sobremesas é uma tentação e um atentado à dieta. Mas quem pensa em emagrecer quando está a comer confort food…eu, só por algumas milésimas de segundos… Uma garfada do “Tasquinha do Lagarto” para a Rute e outra para o meu marido, foi o que eu deixei para eles. Sorry, mas quando há chocolate, não há brincadeiras… hahaha … O bolo de bolacha com mousse de chocolate é de lamber o prato. Crocante e cremoso, suave e nada enjoativo, foi a cereja no topo do bolo! Ainda em fase de teste, provámos um gelado com cara de cocktail. Leva chocolate, hortelã, vinho do Porto e Whisky, acompanhado por uma madalena de laranja. Gostei muito, eu que não consigo apreciar o sabor do whisky, fiquei rendida. As sobremesas com certeza serão motivos para voltar, mas o “Malandrinho” me conquistou! Volto em breve! Restaurante Bastardo
Internacional Design Hotel Rua da Betesga, 3 Lisboa Tel. 213 240 993 Resolvemos deixar o Jobim e a Carminho com os meus sogros e fomos para um fim-de-semana a dois na Fortaleza do Guincho, confesso que já tinha alguma saudade de passear de mãos dadas com o meu marido, sem trelas..hahaha A sensação que tenho quando vou ao Guincho é a de que estou a caminho de um novo mundo. A estrada infinita, com vista para o oceano e o barulho do vento, já me fizeram sonhar acordada várias vezes. Uma fortaleza em frente ao mar, uma história que começou a ser construída em 1642, por ordem do Rei João IV, para o reforço marítimo do Reino. Esteve ativada em duas guerras, a primeira em 1762, na Guerra dos Sete Anos, e a segunda em 1831, nas Guerras Liberais. Em 1959, voltou a ser ativada, mas desta vez, para lazer. Hoje, a Fortaleza do Guincho é um hotel de charme de cinco estrelas, com um restaurante distinguido com uma estrela Michelin, o que o torna um dos mais prestigiados da Europa. Chegámos. Que boas vindas mais acolhedoras! Logo à entrada um claustro ilumina o grande salão decorado com poltronas clássicas e arranjos de flores frescas. Os meus olhos percorrem em segundos todo o lugar até o teto. “Uaaaauuuu!!!” …foi a única palavra que consegui dizer antes de um simpático recepcionista nos receber. As malas foram encaminhadas na mesma hora para o quarto, era como se já nos conhecessem, como se fossemos clientes habituais e aquilo fizesse parte de uma rotina. Mas não, era a nossa primeira vez no hotel. Ao terminar o check in, a diretora, Petra Sauer, vem nos cumprimentar com uma simpatia calorosa e nos deseja boa estadia. Ok, você pode estar pensando: “ah, te trataram assim porque você faz críticas hoteleiras” …olha que até passou isso pela minha mente, mas depois de irmos ao quarto e conhecer todo o hotel, resolvi tomar um cafezinho no átrio principal - aquele iluminado com o sol da tarde - e vi a cena se repetir duas vezes. Chegaram um casal e uma família com dois miúdos pequeninos, o atendimento foi igual. O staff não só transmite simpatia, mas também preocupação e muita atenção pelo bem-estar dos hóspedes. A suíte decorada à moda antiga, com pormenores em madeira, um teto que não cansei de ficar olhando, uma casa de banho toda em azulejo pintado, a combinar com os acessórios do lavabo e um terraço quase dentro do oceano. A vista é linda, maravilhosa, inspiradora e tantos outros elogios que o mar mereça! Mas é uma vista para se apreciar em silêncio, sem pressa, de olhos e coração abertos. A dois, sabe muito melhor, claro! Na penteadeira, uns miminhos, uma garrafinha de vinho do Porto com biscoitinhos de areias. Ao lado, um envelope com o meu nome. E foi aí, que o meu ego se confortou, o bilhete personalizado a convidar para um jantar, às 21 horas no restaurante do hotel, preparado pelo Chef Miguel Rocha Vieira. São aqueles detalhes que nos roubam sorrisos, nos fazem ter vontade de fazer post nas redes sociais e contar tudo aos amigos. Bem, é assim que se faz quando se gosta! Aos 21 anos, quando estudava Gestão Hoteleira, em Londres, Miguel Vieira descobriu numa aula de cozinha uma paixão e talento escondidos até a altura. Um mês e meio depois, colocou as mãos na massa, matriculou-se na prestigiada escola Le Cordon Bleu, e formou-se em cozinha e pastelaria. Em março deste ano, recebeu a terceira estrela Michelin no seu curriculum. Vou explicar muito rápido como este Chef, de 37 anos, se tornou o primeiro português a ter no currículo três estrelas Michelin em simultâneo. O restaurante Fortaleza do Guincho já detinha uma estrela quando o Chef chegou no verão de 2015, o mérito veio quando meses depois, em Novembro, foram notificados de que o restaurante manteria a estrela. Em Março deste ano, os restaurantes Costes e Costes Downtown, ambos em Budapeste (Hungria), onde o português é Chef consultor, receberam uma estrela, cada. Agora, imaginem as minhas expectativas para o jantar, nem eu sei explicar…hahaha Ao abrir a carta do restaurante Fortaleza do Guincho, uma frase resume o que vem pela frente: “Esta carta é um salpico de memórias, tradições e das raízes deste País.” Confesso que estas palavras me emocionaram, porque a comida é isso, um recordar e um fincar de bons momentos. A ementa é de degustação. Existem três opções, um menu de 4 pratos (3 pratos e uma sobremesa), de 5 pratos (3 pratos, queijo ou pré-sobremesa e sobremesa) e de 6 pratos (4 pratos, queijo ou pré-sobremesa e sobremesa), com o acompanhamento opcional de vinhos nacionais para cada prato á escolha do Sommelier. A degustação durou duas horas e meia, portanto quando você for, esqueça o relógio. Um Kir Royale, o meu cocktail predileto, para dar início à noite. Um brinde à criatividade do styling de todos os pratos, antes que eu me esqueça! Com a vista do Guincho á nossa frente, a viajem começou com, segundo o chefe de sala, três “snacks”: um Pastel de Massa Tenra Recheado com Cataplana de Enguia e um Shot de Cerveja Artesanal feita no zona do Estoril. Um Brandade de Peixe Seco (da zona da Nazaré) em Telha de Arroz e Tinta de Choco, com Purê de Grão de Bico, a combinação é suave mas com o poder de perdurar no palato. E Cabeça de Peixe com Molho de Carabineiro e Algas Crocantes, o peixe é cozinhado em lume brando e sente-se uma nota cítrica que oferece a elegância ao prato. Chega um amous bouche preparado pelo Chef. Não contem a ninguém o que vou confidenciar, ok? O prato era tão perfeitamente construído e original que a minha primeira reação foi querer levar pra casa e colocar numa estante…hahaha…mas a verdade é que provei e no mesmo instante mergulhei num oceano que conheço há muitos anos (comecei a praticar mergulho 14 anos atrás) e provei a frescura dos sabores do mundo aquático. O prato chama-se “Habitat de Percebes”, dentro destes vem um pó de algas para temperar os cogumelos funcho com tártaro de laranja e maionese de ostras. A degustação começou com um prato de Carabineiros do Algarve, servido com uma trilogia de cenouras e um molho de cabeça de peixe que o torna tão saboroso quanto esplendoroso em sua textura. Bem acompanhados com vinhos suaves ou encorpados, dependendo do prato, o menu apresenta um Polvo a Lagareiro bastante tenro, o Linguado cozido a baixa temperatura com molho à bulhão pato, ostras, algas e couve coração, uma combinação que tem o poder de passear pelo paladar e nos deixar com sabor a mar. Dos melhores sabores também está o Tamboril com tomatada, purê de ervilhas e um molho de cozido á portuguesa. O styling do prato é tão destacável quanto a junção inédita dos sabores. Para a minha sorte, entrou na carta nesse dia mais um prato, e fomos cobaias. Porco preto com papas de milho e um molho bastante ousado, feito com redução do assado com vinagre de sabujeiro. Acompanhado com o vinho certo, posso dizer que é daqueles pratos com alma portuguesa. Mas foi o Imperador que me fez ter uma reação que nunca tive em nenhum restaurante nem em Portugal, nem pelos países onde morei ou fui de férias ou a trabalho. Começo pelo final ou apresento o prato? Melhor descrever o que provei primeiro, à mesa chega um pequeno pedaço de Imperador, cozido também a baixa temperatura, acompanhado por uma ganache de funcho e vinho abafado. O molho é de ir as lágrimas! Seria capaz de comer todos os dias da minha vida este prato e foi, realizada por provar uma iguaria tão única que fiz questão que o prato retornasse à cozinha com um bilhete para o Chef, com o seguinte recado: “O melhor molho que já provei na minha vida! assinado Paula Bollinger” …sério! Nunca fiz isto, acredito que um bilhete como este, não é só um gesto ousado, mas um dos maiores reconhecimentos que um cliente pode demonstrar a um Chef e a sua equipa. Como diz o meu marido: “é para poucos!” Há quase duas horas sentada a olhar para o oceano. O tempo passou num piscar d’olhos, e ainda faltava a parte final do espetáculo. A pré-sobremesa veio numa caixa de cortiça, trazia três tipos de queijos e pão de centeio. Deliciosos! Fechamos a noite com “As Dunas do Guincho”, um gelado de resina sobre um crumble de pinha e pinhões. Refrescante ao paladar e bem a cara do verão. “A Primavera no Fortaleza” trouxe sabores da estação, uma combinação de iogurte, mel e flores. Ambas são sobremesas leves e delicadas, com sabores suaves. Achei bastante original o “Memórias da Minha Infância”, servido numa tigela pintada com cacau, decorado com nêsperas, sorbet de limão e uma espécie de biscoito imitando pedaços de telha. Bem diferente né?! … uma experiência única, que vale a pena repetir! Foi um fim de semana inspirador, que deixou saudade e vontade, mas mesmo muita vontade de voltar! Dos melhores hotéis em que já estive hospedada. Fortaleza do Guincho
http://www.fortalezadoguincho.pt Estrada do Guincho 2750-642 Cascais Portugal Tel. (+351) 214 870 491 Fax. (+351) 214 870 431 Fui almoçar com o meu amigo João ao "Sala de Corte" uns dias antes de ir para a China. Como sabia que iria ficar um tempinho sem comer carne á séria, fui com os olhos e o estômago prontos para uma despedida bem temperada. Um conceito de steakhouse americana com notas portuguesas, e as carnes maturadas bem apresentadas numa arca com porta de vidro à entrada do restaurante. Aberto há um ano, no Cais do Sodré, o Sala de Corte tem uma entrada bem discreta. Mas dentro, tudo muda. São trinta lugares: dez ao balcão e vinte sentados. Quem diria que outrora a Sala era mais um talho de bairro. Logo de cara encontro um staff educado e atencioso, preocupado com os mínimos detalhes, o que me fez sentir num verdadeiro espaço de 'comfort food'. A decoração lembra aqueles cafés americanos para almoços rápido em plena Manhattan, mas pressa é uma coisa que eu não recomendo aqui. Vá sem horários marcados a seguir e, em boa companhia claro. A esfêra das carnes e dos cheiros dos temperos merecem serem degustados com calma. Tudo o que se faz na cozinha esta à mostra e, para quem senta na barra o show é intenso. Dá para ver as carnes serem cortadas e temperadas. Love it!!! As entradas mais badaladas são as croquetes de carne com mostarda Dijon, uma dupla que só combina bem quente e com a carne, além de muito bem temperada e picada no ponto. Até então as minhas croquetes preferidas eram as do Gambrinos. Agora fiquei indecisa....hahaha O carpaccio de novilho com molho trufado vai ser uma das boas desculpas que terei para voltar mais vezes. Bem cortado, com o toque de acidez da trufa a acompanhar, deixa o prato ainda mais leve e gourmet. Perfeito para a minha dieta, perfeito para acompanhar com um bom vinho, perfeito para os dias mais quentes. No Sala de Corte pode-se escolher o tipo de carne que varia entre vazia, picanha, entrecôte, lombo, chateaubriand e o meu escolhido, o chuletón de buey. A minha 'costela' fictícia espanhola provou um prato de 750gr de carne médio-bem passada e delirou! Os acompanhamentos são totalmente recofortantes, o que me deixou com vontade de voltar foi a Dauphionise de Batata Doce, um gratinado bem temperado e com a nota adocicada da batada. Combinei o meu bife também com o esparregado de espinafre com queijo da Ilha, uma loucura para quem gosta desta combinação como eu! O sabor forte do queijo ameniza ao ser misturado ao esparregado. A cereja no topo do bolo fica por conta da sobremesa. A Pavlova de frutos vermelhos com sorbet de framboesa tem um toque de acidez típico das frutas, e o merengue estava no ponto, crocante por fora e mole por dentro. O sorbet limpou o meu palato, do gosto que ainda predominava da carne.
O falso crumble é que me deixou com vontade de repetir, mas fui forte e resistí à tentação. A razão é porque amo manteiga de amendoim, agora imaginem esta mistura: massa de crumble bem crocante, caramelo, chocolate, a tal manteiga de amendoim e para acompanhar gelado de baunilha. Imaginaram? Pois é, uma explosão de sabores doces com a desculpa perfeita para quebrar a dieta sem culpa! hahaha... Horário: 12h-15h /19h-00h Morada: Rua da Ribeira Nova 28 - Cais do Sodré Preço: 20€ por pessoa Assim que a Primavera chegar à séria e prenunciar um verão em grande, um dos melhores points promete este ano, mais uma dose de festas e sunsets inesquecíveis. Digo isto, porque tenho lembranças deliciosas dos últimos três verões em sunsets maravilhosos, alguns deles foram no Baía dos Golfinhos. Um almoço para conhecer a nova carta e, mais uma vez, tenho a certeza que continuará ser um dos meus lugares favoritos para ir e voltar com os amigos. Entra na nova ementa o sumo detox. Muita lima e frutas da época, com gelo para refrescar e ajudar a drenar o organismo. Nota: Não há nota, é TOP! As entradas são frescas. O carpaccio de polvo, perfeitamente laminado, é uma daquelas refeições que considero completa, para os dias mais quentes. Os temperos falam alto e o polvo é macio. Duas garfadas no ceviche de salmão e o sabor permaneceu por alguns minutos no meu palato, já fazia tempo que não provava um ceviche capaz de me lembrar as refeições afrodisíacas típicas das ilhas paradisíacas. Mas a supresa foi a salada de pato fumado… logo eu, que sou doida por pato e exigente nessa área, gostei muito da forma como a salada vem temperada, lá no fundo fica o gostinho de pimenta. O Baía dos Golfinhos fica em frente à praia de Caxias, já fotografei muito naquelas areias, uma das minhas primeiras capas para a revista Men´s Health foi feita lá. Lembro direitinho daquele dia, após terminar a sessão almocei lá e pedi um lombo de salmão no champagne e legumes. Até pouco tempo esse era o meu prato de eleição, mas vamos virar a página. O prego no bolo de caco com lascas de batata frita é simplesmente espetacular! Carne tenra, ovo frito no ponto e as batatas com molho de iogurte são uma perdição, meus amigos! O bacalhau assado com broa conquistou o meu olhar assim que chegou à mesa. O brilho no bacalhau prometia um sabor suculento, é que nem todo mundo sabe cozinhar bacalhau. Assim medimos o talento de um chef. Nada de sal, temperado no ponto e com a broa crocante, uma boa escolha, sem dúvida. Dos pratos principais, o que mais gostei foi o frango com molho thai e legumes salteados. Não tenho muito a dizer, a não ser que esse, seria um prato que comeria todos os dias e não correria o risco de enjoar! Tão suave, os legumes tão, tão, tão…é provar pra entender o que estou tentando vos explicar. Katherine Taborda Reis é chef por acaso. Foi estudar Marketing a Londres, para pagar as despesas trabalhou em alguns restaurantes, onde adquiriu aquele bichinho da cozinha. De volta para Portugal foi trabalhar com o chef José Avillez, o primeiro português com duas estrelas Michelin. Que bela a escola né?! Em conversa com ela entendi de onde vinha o tempero de seus pratos. Posso vos garantir que a chef Katherine é uma maestra entre os tachos, a sua base gastronomica é muito bem apurada. Consegui sentir o sabor do verão em cada um dos pratos. Até na sobremesa, a Panna Cotta de Café com canela foi uma novidade para mim. A canela e eu não somos grandes amigas, mas desta vez o seu sabor combinou tão bem, que não conseguiria imaginá-la fora desta soma. O crumble de maçã estava uma delicia, um doce quente para verão? Sim, apesar de ter cara de Inverno/ Primavera. E lá vamos para a parte mais importante, chocolate…hahaha…não adiante, sou viciada! Fondant de Chocolate com Gelado de Baunilha….voltava lá só para comer o bolo inteiro, escondidinha na calada. Ricardo Pereira é o sócio responsável pelos eventos. As novidades vão começar já em Maio, muitos suastes com boa música, espreguiçadeiras na areia e muito boa disposição são algumas das surpresas que Ricardo me confidenciou. Vamos aguardar pelo primeiro sunset? Eu já estou ansiosa! Fui forte, não quebrei a dieta. Mas os meus olhos devoraram tudo e ainda repetiram! O meu brunch deste domingo foi no Level, o mais novo espaço gastrônomoico na rua do Alecrim. Aberto há exatamente 1 mês, é a primeira coffee shop da Nescafé Dolce Gusto e com “gusto” é que me deliciei no novo sabor Yunnan Espresso, com uma intensidade e sabor deliciosos, aos olhos dos apaixonados por café, ou seja, eu! Pão com sementes, da marca Quinoa e ovos mexidos: aprovadissimo!!! Sumo de morango com abacaxi: de pedir por mais!!! Espaço clean, daqueles que dá vontade de passar uma tarde inteira: “por supuesto”. Acolhedor: que se farta! Atendimento: espetacular! O Level reúne todas as desculpas possíveis para sair de casa, em dia de chuva (também). Promete ser o novo ponto de encontro da cidade e proporcionar uma experiência sofisticada e inovadora de cafetaria. O Sunday Brunch Buffet é uma das maiores apostas do espaço, continuando a tradição de um dos melhores brunch de Lisboa. Level by Nescafé Dolce Gusto
Morada: Rua do Alecrim, 54 Horário brunch: domingo das 11h às 16h preço: 18,90€ por pessoa Fica há dois minutos da avenida da liberdade e abriu três meses atrás. O Agua é o restaurante do mais novo espaço, do grupo hoteleiro espanhol Vincci, e eu fui conhecer tudinho para vos contar e dar boas dicas de cama e mesa! ;) É o segundo Vincci em Lisboa, o outro que também é um charme, fica na Baixa, bem pertinho da Praça do Comércio. O Vincci Liberdade tem 84 quartos, dois terraços e dois pátios que vão estar abertos ao público a partir de Abril. Há também um lounge perfeito para um drink after work, tão bom para relaxar não é?! Eu sou daquelas que, no verão não dispenso um sunset ou um Cosmopolitan num belo lounge de hotel. Vou voltar lá quando a temperatura aumentar. Em conversa com a mêtre do hotel, Cheila Queiros, ela contou que o Vincci Liberdade já conquistou boas pontuações, “9.4 no Booking e está em 17º lugar no TripAdvisor, porque seguimos uma política muito disciplinada para agradar os nossos clientes. Zelamos pela qualidade de cada quarto e estamos atentos a todos os detalhes”, me confidenciou. Fechei os olhos para a dieta e aceitei provar alguns pratos do menu. Quando as entradas chegaram, a primeira coisa que veio à minha cabeça foi: “tenho que fazer isto em casa!”. Uma trilogia de manteigas que encanta a primeira vista. Uma picante, outra com ervas e a terceira de baunilha, pela qual me apaixonei! O sabor é bem leve e tardio em desaparecer. Um carpaccio de salmão a seguir. Acostumada a sempre comer o carpaccio feito com láminas de carne ou peixe, achei que poderia ser abusivo ao paladar um corte com uma espessura fora do comum para este prato. Me enganei, o corte é proposital para combinar com creme de queijo e gengibre que o acompanha, simplesmente delicioso. Uma junção perfeita. A terrine de Foie Gras com Chutney de Manga e pimenta de Sichuam é umas das especialidades do chef Bectir kabthi que me contou que, a sua receita secreta leva “vinho do Porto e demora dois dias para ser feito”. Quando temos noção do que é cozinhar à seria e com talento, começamos a valorizar esses processos mais longo e, parece que a cada “trincada” o prato fica mais saboroso. Sem dúvida esta foi uma supresa que sugiro aos amantes de foie gras. Eu no topo da lista, claro! Hahaha… Voltei ao Alentejo, região onde espero viver a minha Reforma, quando provei o Secretos de Porco Ibérico, com gambas de Madagasquér, shitake e chips de arroz. Ok, e você se pergunta: mas onde ela vê o Alentejo neste prato? No tempero, no sabor que fica no final de cada filet de porco…lembra na mesma hora a comida alentejana, com aquele q.b. de salsa e coentros que a distingue. O foodstyling é magnífico, repleto de criatividade. Excelente bom gosto! Tomara tivesse conseguido sentir um pouquinho do gosto da vodka, na Cavala “rosé”com girolles, pimentos, creme de queijo fresco com vodka e redução de soja. A Cavala é o tipo de prato que tem que saber fazer… e fazer bem, senão é melhor tirar do menu. Este estava realmente uma delicia. A melhor hora ou, a hora onde tenho o palato mais apurado e sou uma chata elevado ao cubo, é a hora da sobremesa! Imaginem um suspiro de morango no ponto simplesmente perfeito, nem duro nem mole, apenas perfeito. Cremoso em picos moles, e consistente por fora, numa mini tarte de morango com biscoito de pistache, gelado de morango e creme pasteleiro. É uma daquelas sobremesas que nunca deve enjoar. Vale a pena ainda provar o Mont Blanc, uma espécie de triflée de suspiro, gelado artesanal de baunilha, creme de castanhas e framboesa. Doçuras que entram na minha lista dos locais para ir e depois voltar. Morada: Rua Rosa Araújo
horário: Pequeno-almoço: 7h às 10h30 Almoço: 12h30 às 15h Jantar: 19h30 às 22h30 Menu Executivo: 19€ Já virou parada obrigatória no Saldanha, nem que seja para comer um pastel de nata com um cafezinho. Avenida Café abriu há dois meses, onde outrora fora uma agência de um banco. A decoração nada lembra aos velhos tempos, o restaurante é divido em três espaços: pastelaria, restaurante e uma área para jantares de grupos e eventos. Achei um charme o bar, com pequenos detalhes, e os pratos e petiscos do dia escritos em giz na parede. E luz, muita luz natural. O verão promete no Avenida café. O almoço com o meu amigo Abel foi servido por uma equipa educadíssima e conhecedora de todo o menu. Optei pelo filé panado com cuscus. Oh meu Deus, como eu amo comer cuscus!!!! E este estava temperado na perfeição, com uma pontinha de sumo de limão que lhe deu uma assinatura suave e ligação perfeita ao filé panado, já que o prato tradicional seria com borrego, uma carne forte. De sobremesa, uma generosa fatia de pudim de Abade de Priscos. A receita original é calórica. Leva 15 gemas, um cálice de vinho do Porto, meio quilo de açúcar e toucinho. Ufa! Haja mesmo calorias, mas é válido e, mais válido ainda é provar o do Avenida Café, que num fechar d’olhos desapareceu do meu prato. A calda, consistente, é intensa e capaz de deixar o gosto do pudim na boca por uns bons minutos. Para quem não sabe, este doce foi um dos candidatos finalistas às 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa. Não é fácil de se fazer, portanto, aqui fica a minha dica, prove esta sobremesa, porque é divinal! Em conversa com a propietária, Paula Rocha, comentei que sou apaixonada por brunchs. Meio pequeno-almoço, meio almoço…ai um bom brunch alegra sempre o meu dia! Achei muito interessante e quero voltar para provar o sistema de brunch aos finais de semana (até as 16h). É você que escolhe o menu do seu brunch. A carta vem com os pães, frios, queijos, doces e mais delicias para se perder, com uma folha para preencher todos os ítens e quantidades que quer no prato. É ou não uma boa razão para voltar?!
Noites animadas e temáticas no Avenida Café, por conta do fotógrafo e Relações Públicas, Abel Dias. Jantares e tertúlias todas as semanas, com musica ao vivo. Uma boa opção para quem quer reunir um grupo de amigos e se sentir a vontade para gargalhar em boa mesa. Avenida Café preço médio: 25€/pessoa Avenida da República, 51c Tel: 217 960 178 www.avenidacafe.pt Quando o prato enfeitiça os nossos olhos e esquecemos tudo o que está a nossa volta…é a perdição! E foi mesmo isso o que me aconteceu quando a primeira entrada chegou à mesa: Cornetos Recheados de Cream Cheese com Tartare de Salmão e Finas Erva. Traziam uma mensagem ousada de “devora-me”, e eu obedeci claro! Depois de ter saboreado o mix perfeito que o cream cheese faz com o salmão cru, fez-se luz! E a foto para registrar este charme de entrada? Sobrava ainda um na mesa, o do meu amigo Alvaro, foi o que me safou, para poder fotografar, e dar início a viagem que vos convido a fazer pelo restaurante Maria do Carmo, no Lisboa Carmo Hotel. O menu foi refeito há menos de um mês pelo chef Xavier Sabate Moreira, com um curriculum aos 29 anos, de fazer inveja. Ainda no primeiro semestre do curso de Cozinha, na Escola de Hotelaria de Lisboa, foi para o Bairro Alto fazer bifanas e cachorros. Era só o primeiro degrau de um trajeto que seguiu mais tarde, pelo Tavares Rico, Narcissus, Alentejo Marmoris Hotel & Spa, Bica do Sapato, YesHotel e o espanhol (Bizkaia), Azurmendi Restaurant, dono de 3 estrelas Michelin. “Quis manter a grastronomia portuguesa intacta, usar produtos nossos (nacionais) e provocar um contraste com leve acidez, em alguns pratos”. Concordei com o Chef em mais uma das entradas do cardápio, o Paté de Galinha com Mini Brioche e Picles de Maçã e Courgette. Experimentei colocar um pedacinho do paté numa das lâminas de maçã, o sabor foi xeque mate de primeira, a acidez da maçã combinava com o gosto mais denso do paté. O rei, ou melhor o meu estômago, já tinha sido conquistado. Os quadros com imagens de Fernando Pessoa roubaram a minha atenção logo ao entrar na sala principal do restaurante. “Tão lisboeta”, disse ao diretor do hotel. “Queremos mostrar a nossa história e fazer jus ao local onde se encontra o hotel”, respondeu José Alves. O moderno e o tradicional combinam-se nas duas salas do Maria do Carmo. Um bistrô constituído por dois corredores de mesas, com vista para a sala principal, um espaço com mesas clean, detalhes florais no teto e nas mesas e peças tradicionais portuguesas; uma das paredes é totalmente ocupada pelo nome do restaurante, merecido! Daqui, a vista é para fora, é fácil acompanhar a troca de guarda do Quartel do Carmo, pertencente à Guarda Nacional Republicana. E mesmo ao lado, um dos monumentos, que eu considero particularmente, mais bonitos da cidade, o Convento do Carmo. Boa vista, boa mesa e boa cama. Mas de cama falarei em outra crónica mais pontual, já que os quartos merecem uma atenção especial. Num deles há uma daquelas banheiras pra ficar sem hora pra sair, imaginam já, né? Loucura da boa!!!! Entre os pratos principais que mais me chamaram a atenção está Garoupa com ameijoas em molho de natas e legumes. Se o Chef Xavier Sabate estava à procura de história em suas criações, ali havia uma! Levemente temperada, a garoupa me levou à minha infância, aos dias que passava com os meus avós na casa de praia ao pé do mar. Fresca, com sal no ponto certo e um sabor a mar e boas lembranças. Touché Chef, esse foi o pico alto do meu almoço no Maria do Carmo. A jogada certa de sabores enquadra com os empratamentos. Para os vegetarianos, a minha sugestão é - sem culpas de engordar - o Arroz Cremoso com Cogumelos Hiratake, que se desfazem na boca deixando um rasto salgado no palato. O arroz parece risotto, mas o Chef deixou claro que não era. “O risoto é um prato fácil de se fazer em casa, quando saímos queremos provar sabores mais apurados”, falou com classe e eu concordei na hora!!!! A minha amiga Helena, que é vegetariana, ficou sem palavras com a cremosidade. Para os carnívoros como eu, tem o Carré Borrego em Crosta de Pão Ralado e Estufado de Grão de Bico com legumes baby. Vale a pena deixar-se de cerimonias e comer com a mão, sabe tão bem. É a dica de quem não se importa de usar as mãos, sem perder a elegância claro! Curiosa para provar as sobremesas da casa, fechei os olhos para a dieta. A Tarte Tartin com Gelado de Baunilha e Crumble de Avelã e Caramelo, tem gosto de inverno e aconchego. Mas foi na Tarte de Limão Merengada que me perdi por completo. Porque?! Vou por partes e bem direta ao assunto, que doce é uma coisa muito séria na minha lista de critérios de um restaurante. A massa da tarte é lúcida, sem ar e leve no sabor para dar protagonismo ao creme de limão que, nas mãos erradas pode pecar por exagero, mas aqui deixa um rasto ácido quebrado pelo merengue. Gente do céu! Uma das maravilhas dignas de estarem no paraíso. Para terminar a minha degustação, aceitei o desafio do diretor do hotel, como boa “chocolatuda” que sou, aceitei provar o Fondant com Granizado com Frutos Vermelhos, Iogurte Natural e Frutos Silvestres. Primeira colherada, aquilo era bom demais pra ser verdade!!! Foi a cereja no topo do bolo sem mais “rasgações de seda” ao menu. Posso afirmar que é um dos melhores restaurantes de Lisboa. O fondant encerrou um almoço de sete garfos com cinco estrelas. O granizado de frutos vermelhos voltou a mostrar a assinatura meio ácida deste jovem Chef, com sorriso de miúdo e mãos experientes. O Maria do Carmo é, sem duvida, um lugar para ir e voltar! Restaurante Maria do Carmo
morada: R. da Oliveira ao Carmo 1, 1200-307 Lisboa Reservas: 21 326 4710 Preço menu executivo: a partir de 16€ Todos os caminhos vão dar ao Gambrinus quando a fome aperta, em regime de larica. É que o prego no pão (ou fora) tem toda uma tradição por trás, o que dá mais prazer em voltar. É um dos meus points favoritos depois de um teatro, concerto ou cineminha à noite. Funciona até as duas da manhã, por isso é de boa fechar a noite - ou fazer um pit stop - por lá. Quem passa pelas Portas de Santo Antão, com atenção ao sem fim de restaurantes italianos, perde o caminho para este restaurante que já cá canta há 80 anos. Três salas luxuosas e com um ar discreto, guardam histórias de tantas décadas, mas para mim as melhores acontecem ao balcão. “Um dia fui jantar à casa da tia da minha mulher. Fez um cozido à portuguesa e quando dei a primeira garfada, aquilo queimou a minha boca. Para não ficar mal diante da tia, engoli e fiquei com o céu da boca queimada. Por isso muito cuidado menina, o prego ainda está bem quente”, me alertou um dos senhores que servem ao balcão. Eu bem tento comer devagarinho quando vou lá, mas…ou o prego é muito pequeno, ou eu esqueço que é mesmo para comer em “slow motion” e quando dou por mim, já acabou! A peça de lombo é tenra, com o interior rosado e sumoso. Eu prefiro no pão, mas sozinho com alho por cima, também é perfeito, se acompanhado com batatas fritas. “Lá em casa faço uma batatas fritas em azeite que mais ninguém consegue fazer, a receita era da minha mãe”, conta outro balconista. É sem duvida um restaurante de ar seleto - é que tem ar de ser caro - mas assim que se entra sente-se em casa e os preços são acessíveis (no balcão). O ambiente é descontraído, junto com a ementa chegam as torradas em fatias muito finas e amanteigadas na hora. Quando estão a terminar, já chega um novo prato com mais. Peço os croquetes de carne, o tempero é forte mas quebra quando se desfazem na boca, enquanto vai se molhando em mostarda. Nem preciso dizer nada, o chefe de sala adivinhou e sugeriu logo de cara um vinho com syrah, uma das minhas castas favoritas. Pensamento lido e realizado. Eu seiiiii! Misturei tudo, comecei pelo prato principal e depois fiz a minha critica da entrada. Não resisti! O prego é de facto a melhor parte do meu enredo sempre que vou ao Gambrinus.
Na ementa há cherne grelhado com molho gribiche, empadão de perdiz e crepes Suzette, entre outras iguarias. As trouxinhas de ovos vem encharcadas em calda de açúcar, uma bomba calórica digna de ser considerada a cereja no topo do bolo da noite. NOME: Gambrinus Preço médio: 30€ (ao balcão) Morada: Rua das Portas de Santo Antão, 23-25 Localidade: Santa Justa, Lisboa T: 213421466 site: http://www.gambrinuslisboa.com/ Antes de comer sushi pela primeira vez, eu já sabia que iria gostar, aliás gostar é pouco para o que eu imaginava. Sou doida por comida japonês, se você quer me agradar, pode me levar para comer sushi, que mudo a agenda na mesma hora! Abriu há mais de um mês e é um point perfeito para os sushi lovers. A antiga Fábrica das Sedas, onde até pouco tempo estava instalado o restaurante Rota das Sedas, com um dos melhores brunchs de Lisboa, deu lugar a mais um restaurante do Chef e restaurateur, Olivier Costa, o Yakuza First Floor. Este é o segundo Yakuza, o primeiro fica no Olivier Avenida, onde eu sou cliente assídua. O temaki de salmão com cream cheese e cebolinho é a minha perdição! Mas voltando ao First Floor…o melhor é fazer a reserva com um dia de antecedência, ir às cegas é arriscar não conseguir mesa e ficar a salivar. A entrada já dá sinal de que o espaço é discreto, ao lado da porta tem uma campainha, uma janelinha abre-se com um simpático empregado que pergunta o nosso nome, logo a seguir abre por completo a porta e o show começa! As luzes baixas dão um ar cozi à decoração temática, claro; o bar fica numa das três salas. Provei o gin com bambu, tão suave que resolvi bebê-lo bem devagar. As outras duas salas lembram a decoração do Avenida, mas é ao entrar no terraço coberto, que tudo acontece. O sushi bar com balcão é um charme, e também a melhor opção para quem gosta de comer com a boca e os olhos. Quando abri o menu confesso que fiquei confusa, eram tantas as novidades que não sabia ao certo por onde começar. O garçon que estava nos atendendo - muito simpático, como toda a equipa - era mesmo um conhecedor do que lá se servia, a sugestão para entrada foram os tacos sacana (5€), com guacamole e peixinho marinado. Imaginem uma pequena junção entre a gastronomia mexicana e japonesa, lá estava! Fiquei curiosa por provar a salada Yakuza com pato confitado (8€), mas deixei para uma próxima e bem breve visita. A seguir, o combinado Sushi to Yakuza, com 20 peças me deixou com vontade de mais. Então decidimos não voltar a abrir o menu e pedir que nos trouxessem algo à escolha deles. Wow! Uma das combinações mais ousadas que já provei, Gunkan de Gourgete e Pimento Padrón. Tentei mastigar com suavidade para sentir o mix de sabores, e poder logo escrever sobre o prato. O que posso dizer é que, para quem gosta de pimentos padrón, isto é uma nova experiência, uma mistura de quente com frio, leve com forte (picante ao meu paladar).
Sorry, mas não houve espaço para a sobremesa. Uma boa desculpa para voltar ao Yakuza First Floor. Ah! Antes que eu me esqueça, há um jardim nas traseiras. Na época em que ainda habitava o restaurante Rota das Sedas, o ambiente era usado no verão para refrescar, ao som de musica lounge e mojitos, quem por lá passava às sextas-feiras. Perguntei se iriam fazer uso do jardim, ai que perguntinha a minha, óbvio que seria usado! No momento o jardim está sendo restaurado, a decoração será de inspirado japonesa, com pequenos lagos. Já sabem onde me procurar no verão, ok? Nome: Yakuza First Floor Preço Médio: 50€ (pessoa) Morada: Rua da Escola Politécnica, 231 (Rato), Lisboa reservas: 93 400 0913 Horário: De terça a domingo, das 12h30 às 15h e das 19h à 00h Um ano e meio atrás, quando saí de Campo de Ourique (bairro do meu coração) para vir morar na Graça, dei logo de cara com um vizinho que me ganhou pelo estômago e bom gosto. Como não me render a um cantinho português com tempero francês? Impossível! Logo ao virar a esquina de casa está o Augusto - Lounge & Galeria de Arte. Morava há dois dias na Graça quando provei uma das sopas mais gostosas da minha vida, é sério! E vou confidenciar pra vocês uma coisa, sopa e eu não temos qualquer empatia, nada, nadinha! Era sopa de cenoura com um belo copo de vinho tinto. Ambiente aconchegante, fado como música de fundo e poltronas prontas para escorregarmos enquanto o nosso estômago é conquistado pelos petiscos da casa. As paredes são reservadas para artistas plásticos e pintores. Todos os meses há uma exposição nova. Até o fim de Fevereiro, o Augusto apresenta os quadros (à venda) da artista Graça Souza. Como sempre digo, comer é amar. Julien e Annie são franceses, conheceram-se quando trabalhavam na Air France e apaixonaram-se. Resolveram uma dia voar, destino: Lisboa. Annie tem família portuguesa mas foi criada em França. O sotaque de ambos é tão bonito que dá mais charme ao local! O bom clima e a beleza da cidade hipnotizaram o casal. E aí sim é que voaram à séria, vieram morar para Lisboa e abriram, três anos atrás, o Augusto. Quem me contou a história foi a Annie, que arrisca em dizer que sabe cozinhar “algumas coisinhas”, enquanto o Julien é que sabe fazer uns gelados que vendem até no Inverno. Sinto muito te dizer Annie, mas como falam na minha terra, “você manda muito bem” na cozinha! Prova disso é o sucesso do brunch (desde 6€), torradas, sumos, ovos mexidos e claro, o nosso tradicional pastel de nata, são point para lisboetas e turistas; principalmente às terças e sábados, por ser uma das opções de trajeto para a Feira da Ladra. É comum ver casais ou grupos de amigos franceses e ingleses à tarde, a comer uma das tábuas de queijos ou a mais pedida tosta de salmão (7€), onde metade leva salmão, rúcula e limão, e a outra metade é servida com requeijão, mais salmão, aneto e azeite. Ou seja, quase um dois em um.
O prato que me faz voltar vezes e mais vezes é a salada de Quinoa (6€50). Some da minha frente em questões de minutos! Leva quinoa claro, feta, tomate cereja, funcho, morangos, azeitonas pretas e estragão. Bom, pela foto que fiz da última vez que estive lá, ontem hahahaha dá pra ver que é uma escolha ótima para devorar sem culpa. A minha sugestão é, se você for lá, o sumo de laranja e maçã, que combinação mais danada, simplesmente perfeita! Nome: Augusto - Lounge & Galeria de Arte Preço Médio: 12€ (pessoa) Morada: Rua de Santa Marinha, 26 (Graça), Lisboa Horário: De terça a sábado, das 10h às 19h Em 2013 o jornal New York Times descreveu o bolo de chocolate da Landeau como “diabolicamente bom!” Não poderia estar mais de acordo, é tão bom que a dieta…oi?! quem?! Sabe quando você dá aquela primeira garfada numa sobremesa com chocolate e pensa: o meu mundo nunca mais será o mesmo! Pois é, foi assim que eu me senti três anos atrás, quando um amigo me levou para conhecer a loja da Landeau, no Lx Factory. A carne já é fraca quando o assunto é chocolate. Perdi a cabeça, aliás perco a cabeça sempre que vou lá. Prometo que já olhei o bolo de todos os ângulos, comi bem devagarinho, mastigando com força e também bem rápido. Ainda não consegui descobrir o segredo, que é guardado a sete chaves. Da última vez que fui lá, perguntei com voz meiga à miúda que me serviu, quanto era a porcentagem de cacau usada na receita, ela muito simpática me explicou que não podia dar nenhuma pista. Eu sabia que o “não” era garantido, mas não custava nada teimar mais uma vez. :) Posso dizer que é um bolo forte, intenso. Meio bolo, meio mousse, meio creme e muito cacau por cima. OMG! Aquilo é tudo de bom!!! A maestra deste pecado chama-se Sofia Landeau, tive oportunidade de conversar com ela numa das minhas visitas à loja. Sofia é licenciada em Design, fez dois mestrados em Londres, onde vendia bolos de chocolates para restaurantes e foi, aos poucos e com muitos testes, criando o bolo que lhe valeu o primeiro lugar no concurso que a Time Out fez em 2009, para descobrir o melhor bolo de chocolate de Lisboa. A Landeau só vende o bolo de chocolate (3€50). Se você é chocólatra, acompanhe o bolo com um chocolate quente que leva 70% de cacau. Eu sei, as duas coisas juntas são uma bomba calórica! Mas é tão bommmmmmmmm!!!
Tanto a loja de Alcântara, como a do Chiado são super acolhedoras, com uma decoração vintage e original. No Lx Factory, a loja tem uma pequena esplanada onde ficaram os meus filhotes, o Jobim e a Carminho, e o meu marido, enquanto eu tentava persuadir a tal miúda a me dizer alguma coisinha e fazia as fotos. Duas fatias de bolo, dois cafés e uma tigela com água para as “crianças”. Agora só volto com eles no verão, eles os cães. O maridão alinha em tudo sempre! O meu conselho é que você vá sem pressa e em boa companhia claro. Moradas: Rua Rodrigues Faria, 103 - Alcântara Rua das Flores, 70 - Chiado Horário: Aberto todos os dias das 12h às 19h Aceita encomendas: Tel: 917 278 939 |
Quem, eu?!Sou fotógrafa de moda e gastronomia, que ama desafiar o seu palato brincando com ingredientes calóricos, principalmente com os doces! Parceiro:
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Março 2018
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